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Mosaico de Fotos

28 de agosto de 2012

Pérolas de Alice (24 de infinitas)

"Põe um cabelo de Banca de Neve aqui."
apontando a própria cabeça


Alice sentada no meu colo bate as mãos na minha blusa e pergunta?
"Que isso?"
"Meus peitos."
"Cadê os meus peitos???"


 Alice acha os fones de ouvido do celular do pai e vem com eles brincando de médica:
"Faz ahhh pra eu ver seu dodói."


Alice pulou em cima da bolsa de plástico e viu que quebrou:
"Eu sinto muito, sinto muito."


Chegamos no parquinho na segunda depois da festinha de aniversário e Alice pede:
"Quero ir lá em cima no meu anivesário."


Alice vê a almofada e pergunta:
"Que leta é essa?"
"Letra U." ( era almofada de amamentação)


Quando chegamos na casa do primo de 6 anos e da prima de 4 anos que ela não via faziam 2 meses Alice abraça eles e fala:
"Meus pimos gandes, eu sou menor."


Alice experimenta kibe pela primeira vez e gosta, eu faço o prato dela e pico o kibe, e ela não aceita:
"Quero kibe arrumado." diz ela apontando para os kibes inteiros.


Dou uma banana pra Alice que comenta:
"Ela é amalela, cor da minha cor peferida."
 

Estava sentanda num banco de bar conversando com minha cunhada e Alice brincando com os primos quando percebo que ela está com sono, levanto e vou até ela:
"Filha vem tirar uma soneca no colo da mamãe."
"Não."
"Vem filha, só um pouquinho, você está com sono."
"Não. Vóta po seu banco..."


 P.S.: Viajamos na quarta e voltamos no domingo a noite, as pérolas se perderam pelo caminho e atrasaram...



20 de agosto de 2012

Pérolas de Alice (23 de infinitas)

 Acaba de tomar água olha o escrito no copo (AVENT) e diz:
"Aqui está esquito á-gua."


Tinha uma imagem da Minnie bebê no computador e Alice vê de longe, se aproxima falando:
"Quero ver a Minnie , ela é muito bonitinha, fofinha..."
 Senta no meu colo e pede mais:
"Quero ver o Pateta fofinho, o Puto fofinho..."


Alice pega um barquinho de plástico e diz:
"Peciso de água."
"A mamãe vai arrumar água de faz de conta pra você."
Vou até a estante e começo mexer nas coisas procurando algo que possa ser água de mentirinha e lá vem Alice num tom desesperado, mostrando a estante com o dedinho:
"Não tem água aqui, não tem água aqui..."


Brincando com massinhas:
"Faz uma nave, mamãe."
"Um foguete?"
"Nããão."
Eu faço algo parecido com um disco voador ela dá um sorrisinho de satisfação e pede:
"Agora faz um foguete."


Brincando com fita crepe, dou um pedaço pra Alice que pede:
"Me dá uma fita maió."
Eu dou um pequena pra testar e ela olha e continua:
"Eu quero uma maió."
então eu dou uma grande e ela aceita feliz...


Chegamos do parquinho deixo Alice na sala, ela senta no chão e depois levanta sem o sapato dizendo:
"Tô descalçada..."


A vovó que faz vestidos pra Alice chega em casa e logo ela pede:
"Vovó faz fantasia de Banca di Neve pá mim."


Alice estava tomando água quando eu pergunto:
"Já acabou?"
"Ainda não."
E logo depois:
"Ainda sim."


Estamos todos na sala, vovó Tereza, vovó Elza, vovô Josimar, madrinha Cláudia, papai, mamãe e Alice abrindo presentes, quando ela vê uma princesa e pergunta:
"Qual o nome da Bela Adormecida?"
"Aurora."
"Qual o nome da Bela Acordada?"
 A risada foi geral e ninguém respondeu...

14 de agosto de 2012

Das coisas que aprendi sobre alimentação (da Alice)

Alice está fazendo 2 anos essa semana e com isso são 24 meses sendo mãe em tempo integral, cuidando de tudo. Sobre a alimentação eu já tinha muitas teorias, pois tive primos bem mais novos, sobrinhos, e a experiência como professora de crianças pequenas.
E então lá fui eu para prática, e sinceramente muitas das coisas que eu imaginava se confirmaram:

- oferecer variedade de alimentos antes de 1 ano ajuda a manter a qualidade da alimentação quando a criança entrar na fase de não aceitar bem alimentos novos;
- se a criança parar de comer algo que costumava comer, parar de oferecer por um tempo e depois voltar e nunca falar perto da criança que ela não gosta de algo;
- prestar atenção na quantidade de comida que a criança come para não encher demais o prato e ter noção se a criança está comendo bem ou se está diminuindo muito;
- mesmo antes da criança falar, perguntar se quer continuar comendo se ela não está mostrando interesse, mostrar quando comeu bem, elogiar e principalmente respeitar os dias que a criança não está com apetite;
-evitar oferecer alimentos que a criança gosta muito sem acompanhamentos, corre o risco da criança começar a querer comer apenas esses alimento e não aceitar outros;
- deixar um intervalo de 2 horas e meia a 3 horas entre as refeições, principalmente antes das refeições principais, almoço e jantar;
- se a criança não quiser comer em uma refeição, esperar o horário mais próximo possível da próxima refeição;
- ter uma rotina de sempre oferecer o mesmo tipo de alimento em determinada hora do dia, por ex: leite pela manhã e a noite, fruta no lanche da manhã e tarde;
- saber os alimentos favoritos da criança para ajudar nos dias que ela não estiver com fome ou que estiver dodói;

Esses dias Alice estava almoçando muito menos do que o usual. Parei para analisar e percebi que a minha mocinha andava pedindo biscoitos parquinho a fora. Ela adora biscoitos de polvilho e agora que é indepentende e não tem vergonha nenhuma é só ver uma vasilha que vai até a pessoa e pede mesmo. Não é fácil lidar com as influências que vem de fora e quanto mais a criança estiver em contato com outras pessoas mais elas vão aparecer.
Hoje resolvi começar a tentar reverter a situação. Alice tomou leite quando acordou e comeu pão. Antes de sairmos para o parquinho comeu uma banana. Tomei o cuidado de manter ela distante das comidinhas dos amigos do parquinho.
Aproveitei o tempo friozinho de hoje e fiz uma sopa com ingredientes variados e com lentilha que ela adora e macarrão de estrelinhas que é divertido. Bingo! Alice comeu o tanto que costuma comer e ainda um pouquinho mais.
Eu sei que muita teoria sobre qualquer coisa que a gente tenha pode não se realizar na prática, mas somos seres com raciocínio e podemos sim, aprender observando e tirando conclusões mais acertadas.



azeite, cebola, alho, sal, curry, carne moída, cenoura, abobrinha, batata, lentilha e macarrão.








13 de agosto de 2012

Pérolas de Alice (21 de infinitas)

Continuando a saga Saltimbancos em que Alice é a galinha, estou colocando a mochilinha guia dela  que é um dálmata e ela solta:
"Estou tansformano em cachorro..."


Estava falando pra Alice sobre o Dia do Pais e a moça que limpa aqui em casa, a Elaine, arrumando a cozinha então Alice fala:
"E o Dia das Elaines?"


Encontramos duas meninas de uns 8 anos na praça, cada uma com um cachorrinho e Alice para pra interagir e pergunta:
"Qual seu nome?" pra uma
"Júlia."
"Qual seu nome?" pra outra
"Júlia."
Então quando vai embora Alice se despede:
"Tchau Júlias."


Ainda Os Saltimbancos...
O pai chega em casa e pergunto:
"Quem chegou?"
"O burro."


E voltando do parquinho com a mochilinha guia de dálmata Alice lembra do seu personagem dos Saltimbancos,para e começa gritar:
"Tira, tira, sou uma galinha."


Esperando o elevador no nosso andar Alice começa a perguntar e responder:
"Que forma tem essa porta? Retângulo."
"Que forma tem o elevador? Retângulo também."
E depois me pergunta apontando a porta do ap da frente:
"Quem mora nesse retângulo?"
"O vizinho, filha."


Coloco um broche de borboleta com strass na blusa de Alice, quando ela está sentando no cadeirinha do carro ela observa:
"É bilhante e bonito."


Na casa da avó começa a passar o filme "Encantada" na TV e Alice fica hipnotizada nas primeiras cenas, quando a princesa está na chuva ela diz:
"A chuva está istagano o vestido dela." 


O papai se esconde atrás do sofá e sai de repente engatinhando pra assusta Alice, ela sai correndo e gritando:
"O papai está andano com as mãos."


De manhã Alice pede pão e o pai diz:
"Come o pão da sua mãe."
Ela olha pra mim e solta:
"Eu não quero o seu pão, eu quero o meu pão."


No Dia das Mães, Alice me deu o presente e toda vez que perguntávamos que dia era, ela respondia "Dia das Mamães", ontem no Dias do Pais, a mesma coisa, deu o presente, mas quando o pai perguntou que dia era a resposta foi:
"De nós dois."
E assim respondeu até a noite toda vez que perguntamos...


Essa semana Alice começou elaborar frases mais extensas e com sujeito, artigos e verbos usados de forma mais correta, continua com dificuldade pra falar o erres como em preto, branco e os eles como em Pluto...então já viram como ela fala o nome desse personagem né.

10 de agosto de 2012

Neofobia alimentar

Eu já havia observado muitas  crianças que perto de 2 anos ou pouco tempo depois relutarem em experimentar alimentos novos. Daí que me veio a "brilhante" idéia, policiar a alimentação da Alice, abolir os vilões da alimentação e quando essa fase chegasse seria tudo de bom.
E agora pertinho dos 2 anos Alice chegou nessa fase, só experimenta algo novo se a textura ou aparência lembrar muito algo que ela já tenha experimentado. Se por um lado é ótimo pois ela tem a alimentação muito saudável por outro lado tem tantas coisas boas para ela ainda provar.
Lembrei disso agora a pouco, coloquei suco na garrafinha dela e ofereci:

"Que suco é esse? num tom de desconfiada
"De maçã e pera, toma filha, é uma delícia."
"Não quero esse suco." categórica e não provou de forma alguma.


Lógico que vou continuar oferecendo e incentivando ela experimentar coisas novas. Sempre falo que se ela não gostar pode devolver sem engolir, por enquanto ela não aceita, acho que ainda é um conceito que ela não entende, mas vamos tentando, pelo menos o interesse dela atual ficou limitado à toda a alimentação saudável que procuramos oferecer até agora, o que me tranquiliza para lidar com essa fase.
Encontrei um texto muito bom aqui do qual eu tirei alguns trechos interessantes:


Apresente novos alimentos à criança, mas um de cada vez, juntamente com outros alimentos que ela já conheça e que goste;

• Face à recusa alimentar:

Não obrigue a criança a ingerir o alimento (“Não sais da cozinha enquanto não comeres tudo”);

Não a castigue se ela não quiser ingerir o alimento (“Se não comeres tudo, ficas de castigo”);

Não utilize alimentos como recompensa (“Se comeres tudo, ganhas uma sobremesa”);


Dê tempo à criança e respeite o seu ritmo, mas não desista de lhe oferecer novos alimentos. Poderá ser necessária a apresentação de, pelo menos, 8 a 10 vezes de um mesmo alimento para que este comece a ser aceito pela criança;

Permita que o seu filho brinque com os alimentos enquanto prepara as refeições. Aproveite para apresentar-lhe o novo alimento e permita-lhe desfrutar de momentos divertidos com o alimento;

Altere a apresentação do novo alimento, tornando-o mais apelativo e atractivo para a criança;

Transforme as refeições em momentos positivos e divertidos para a criança. Se o novo alimento for apresentado num contexto emocional positivo, o seu filho tenderá a aceitá-lo mais facilmente;

Dê o exemplo e permita que o seu filho o/a observe a comer o alimento e a retirar prazer da sua ingestão. Se o seu filho observar os pais e os irmãos a comerem o novo alimento, tenderá a aceitá-lo mais facilmente.


6 de agosto de 2012

Pérolas de Alice (20 de infinitas)

 Alice se joga água na roupa e vem bem mandona:
"Minha blusa tá molhada tem que trocar, minha cóça tá molhada também, tem que trocar."


Alice mexendo nas coisas do pai ao lado da nossa cama, com um fone de ouvido na mão diz:
"Tô desestagano."
"Que?"
"Tô desestagano."
"Não pode filha é do papai..." e então eu entendo o que ela estava querendo dizer:
"Tá consertando?"
"Aham."
O pai entra no quarto e eu conto, ele fala:
"Você é uma consertadeira filha."
"Consertadezinha."
Ela é sempre diminutivo...


De manhã. logo depois de acordar, Alice abraça a perna do pai e a da mamãe junto e fala:
"Saudade de vocês."


Mamãe na academia e o papai em casa cuidando da Alice percebe um sinal de carinha de coco:
"Quer fazer coco?"
"Ainda não..."
Passa um tempinho ela diz:
"Saiu."
"Saiu o que?"
"O coco...os dois."


Alice brincava sozinha com um ursinho e o edredon quando escuto:
"Tô brincando de faz de conta."


Alice encontra um galho no chão do parquinho, pega e faz um movimento com a mão dizendo:
"Vou fazer uma mágica."


 No parquinho pego Alice no colo e percebo que ela tem algo na boca e pergunto:
"Alice o que vc tem na boca?"
"Água."
"Água da onde?"
"Da boca."


Alice já estava fazendo arte com a água e quando eu pego a garrafinha caem umas gotinhas no seu rosto:
"Pinguei sorine sossinha." diz ela toda feliz


Alice se apaixonou por um "sucumarino" no parquinho e o amiguinho emprestou, em casa na hora do banho ela fala para o submarino:
"Que bonitinho, você vai nadar no banho." 


 "Toma o leite até fazer barulhinho"
"Já fazeu? Ainda não."


Alice faz algo que nem vi e fala:
"Desculpe, desculpe."
"Tudo bem filha"
"Tá desculpada "
  

"Somos Clarilus."
e eu começo cantar:
"A, E,I,O,U...é o jardim da Clarilu" e ela canta junto, depois diz:
"Somos cantadoras."


Procurando pecinhas de túnel,enquanto brinca de Pequeno Engenheiro:
"Cadê o tuninho, cadê o tunão?"


Na loja, comprando coisas para a festinha de aniversário, pai e eu tínhamos que escolher toalha de mesa de poás ou xadrez, e eu resolvo perguntar pra Alice:
"Olha filha você quer toalha de bola ou de quadrado?"
"A xadrez. "


Tentando comer um biscoito grande:
"O biscoito não cabe na minha boca"


Papai pega Alice com um pinça na mão:
"Você não pode brincar com isso."
"Como chama isso?"
"Pinça."

 Alice olha pra mamãe e fala:
"A mamãe é uma gatinha."
O papai pergunta querendo escutar algo parecido:
"E o papai?"
"Um burrinho..."
e completa:
"Eu sou uma galinha, cócócó."
E então entendendemos que ela estava brincando de Saltimbancos..."


 Tomando água no carro Alice derruba um poudo e diz:
"Oops, desculpe."
Eu começo a rir e ela pede:
"Fala tudo bem."


Faz de conta é o que mais resume essa fase que Alice está, fantasia com tudo o tempo todo...



1 de agosto de 2012

amamentação

Então, depois de 23 meses, a mamãe aqui vem contar da amamentação??????? Sim, aproveitando o Dia Mundial da Amamentação vou contar a minha história.
Mesmo antes de engravidar eu pensava na amamentação como sendo a coisa mais natural, para mim sempre foi algo lógico o leite materno ser o melhor alimento para um bebê.
Pouco antes de ter Alice, comprei blusas para facilitar a amamentação, sutiãs e pronto, acreditei que por mais difícil que fosse, era algo que aconteceria.
Durante a gravidez eu me orgulhava da barriga e dos seios crescendo. Nas últimas consultas com a GO ela verificava se eu já tinha colostro e não saia sequer uma gotinha e a GO que dizia que eu teria muito leite, parou de tocar no assunto quando me examinava. E receitou Plasil, para o leite "descer" (descer da onde minha filha????)
Alice nasceu esfomeada, do meu quarto eu via (circuito interno de TV) ela chorando sem parar no berçário. Assim que chegou no quarto e foi colocada pra mamar pegou o peito direitinho, foi um momento mágico.
Já passava das 22:30, pois Alice nasceu as 21:20. Ela ficou alí aconchegadinha em mim e dormiu. E assim começamos nossa aventura como uma família, papai, mamãe e Alice.
Eu pensei vai ser fácil, ela sente fome, o pai me ajuda a colocá-la no peito, pois eu havia acabado de passar por uma cesarea, ela mama e dorme e nós também...
Mas, não foi bem assim. Alice chorava de fome, mamava um pouco e continuava chorando, chorando, chorando. Não conseguia dormir, chorava, chorava, chorava e eu tentava amamentar.  Tirava uns cochilos, depois de cansar de chorar, e acordava chorando muito, era colocada no peito, sugava um pouco e voltava a chorar. Pedimos ajuda e as enfermeiras disseram que poderiam dar um pouco de leite no copinho, até o leite "descer". Aceitamos, e assim passamos a noite tentando amamentar de hora em hoa e dando um pouco de leite no copo. Essa foi a noite mais longa da minha vida e quando amanheceu papai e mamãe estavam exaustos, mas acreditando que o dia seria melhor. Foi a mesma coisa, peito e depois copo com leite, e contando as horas para o leite descer.
Deixamos a maternidade na manhã seguinte, acreditando que em casa tudo seria mais tranquilo. Que nada, eu tentava amamentar no peito, não conseguia muito sucesso, Alice chorava de fome, dávamos o NAN no copo, ela não conseguia tomar direito, ficava nervosa, chorava mais e mais. Alice nasceu na terça a noite, no sábado voltamos com ela para maternidade e o pediatra avaliou que ela continuava perdendo peso. Saímos da maternidade direto pra farmácia para comprar uma mamadeira decente para alimentar Alice (não havia comprado nenhuma antes pois tinha certeza da amamentação). Ver Alice tomando leite na mamadeira foi extremamente difícil pra mim, mas também ver ela saciada da fome que andava passando foi um alívio.
Na segunda tivémos a primeira consulta com o pediatra que me tranquilizou dizendo que o pouco que Alice estava mamando no peito era suficiente para fortalecer o sistema imunológico dela.  Mas...e o tal do vínculo mãe-filho? E tudo o mais que a amamentação faz pelo bebê??? Senti que estava condenando minha filha a ter várias doencinhas, ser menos inteligente, ficar doente facilmente. Fiquei péssima. Fiz tratamento homeopático, tirei leite com máquina para tentar aumentar. Lutei por 2 meses e meio...e não deu.
Seguimos adiante, por tempos fiquei paranóica, somente eu ou o pai podia dar mamadeira para Alice. Anotava a quantidade de leite que ela tomava em cada mamadeira. E o tempo foi passando...
Com 3 meses e 10 dias Alice começou a comer frutas e tomar sucos, adorou desde a primeira colher de banana e parecia que tinha nascido sabendo comer.
Depois vieram as papinhas com ingredientes orgânicos que o pai buscava em feiras bem longe de casa. E nossa pequena foi crescendo, forte e saudável.
Hoje eu consigo enxergar que tem muito, mas muito mais que uma mãe pode fazer para um filho além e tão importantes quando a amamentação para criar vínculo, para a saúde, para o desenvolvimento psicológico e motor.
Eu não tenho idéia de como seria Alice se tivesse sido amamentada, mas sei que ela aos 23 meses é saúdavel, raramente adoece e se adoece não necessita de medicamento forte ou mesmo nem precisa ser medicada.
Alice andou com 10 meses e com 23 meses faltam poucos fonemas para ela conseguir falar. O pai sempre pode cuidar dela de igual pra igual com a mamãe aqui, o que desenvolveu um vínculo forte entre os dois, ninguém fala de vínculo entre pai e bebê, mas é tão importante quanto o vínculo mamãe e bebê.
Essa é a nossa história, continuo tendo certeza que o leite materno é o melhor alimento pra o bebê, mas não gosto da forma como as campanhas são feitas, me senti péssima e conheço muitas mães que passaram pelo mesmo medo que eu passei num momento tão delicado que é o pós-parto e os primeiros meses cuidando de um filho.